Tudo o que quero é ser livre.
Tudo o que queremos é ser livres. O que os estados, por intermédio dos seus
governantes, as igrejas por intermédio dos seus representantes e as empresas de
marketing por intermédio de todos os estratagemas a que podem deitar a mão,
querem é controlar-me, controlar-nos. Como é que sei isto, sabemos, e deixo que
o controlo aumente a cada dia, sem nada fazer. A publicidade entrou de vez na política.
Os estudos de mercado, permitem um conhecimento alargado da consciência
colectiva. Sempre que baixamos a guarda lá vem mais uma “à 1984”. Desta feita o
americano Snowden explicou o que o governo do seu país está a fazer. Que
inclusive pirateia empresas de telefones chinesas. Escuta tudo o que se passa
na net. Os americanos concordam, em nome da segurança. Acho que irão concordar
sempre até chegar à sua vez…
“Se queres vender armas, cria
inimigos”
Já há alguns anos que africanizo.
Transformo as histórias, tantas vezes ouvidas, em ocorrências minhas. Começo a
entender o que tantos, brancos e pretos, passaram por estas terras. Histórias
tantas vezes brutais, tantas vezes belas. África à semelhança do seu clima,
pode ser impiedosa, sendo igualmente maravilhosa. Este chão vermelho
impregna-se em todos os poros de quem por cá caminha. Independentemente das
opiniões e “feridas” de cada um, se algo salta à vista é que estes povos que
por cá andam, mereciam melhor sorte, não no chão ou no clima, que aí não
podemos fazer muito, mas no término de conflitos, tantas vezes estranhos,
tantas vezes exógenos, e no verdadeiro aproveitamento da maior riqueza que
qualquer terra pode ter, o seu povo! Aproveitamento não no sentido de
exploração, mas no de oportunidade, equidade. Se tantos consideram que houve
regressão na europa neste último lustro, o que haverá a dizer da regressão
experimentada por estas terras nas últimas 4 décadas…
Como se diz por cá, quando alguma
tarefa urgente está por concluir: “ainda”
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