18 de Agosto de 2007
Sábado. 6:00 am – Tocou o despertador. Acordei para um dia completamente inesperado apenas duas semanas antes. O dia da minha viagem para a Mauritânia. Foi o dia em que mais me custou levantar e despachar em muitos anos. A Guida fez-me dar um beijo ao Xavier, coitado estava de tal modo a dormir que não deu qualquer sinal, quando o agarrei para o beijar. A Inês, como sempre aparenta maior autocontrolo e deseja-me boa viagem.
18 de Agosto de 2010
Quarta-feira. À três anos atrás iniciava deste modo a minha campanha por terras mauritanas. Depois de ter regressado à casa mãe no inicio deste ano, sem grandes expectativas, é certo, tentamos não ser engolidos por esse vórtice de desânimo e desespero que assola este canto. Contrariamente ao sentimento geral, experimento algum optimismo moderado. Creio que estão para chegar boas oportunidades, embora a situação não chegue ao anunciado, noutros tempos, oásis.
É tempo de recordar, mas também tempo de agradecer. Agradecer aos companheiros de caminhada com quem tive o privilégio de partilhar algumas experiências. Algum pedaço de caminho.
É tempo de preparar os próximos passos. Os próximos caminhos.
E amanhã é outro dia…
Estes escritos representam acima de tudo estados de espirito. Dia a dia de um português em Portugal
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)
Tem os que passam
Tem os que passam, de Alice Ruiz "Tem os que passam e tudo se passa com passos já passados tem os que partem da pedra ao vidro deixam t...
-
O novo colega chegara à pouco. Ainda não se ambientara. O Mais Velho ligou-me. Se podiam vir passar o fim-de-semana. Claro. Já está tudo pre...
-
A nossa existência é feita de ciclos, desta feita estarei prestes a encerrar mais um ciclo, o angolano. Tanta coisa mudou nestes 4 anos e m...