segunda-feira, 6 de julho de 2009

In Memoriam


Rajadas de vento inesperadas
O ar sufocante a ameaçar trovoadas
Dia de sol envergonhado nas estradas
Rios alterosos de torrentes enlameadas
Invios caminhos para gentes avisadas
Guarda o som das crianças assustadas
Ouve o silêncio das palavras caladas

Barcos cruzam mentes viajadas
Almas tristes e zangadas
Ruas bordejam portas fechadas
Recordações de situações atribuladas
Altas expectativas sonhadas
Dias felizes de estórias engraçadas
Armas em riste preparadas
Salve ó Barradas

domingo, 5 de julho de 2009

Tempestade de Areia

A tempestade de areia que passou por aqui na quarta-feira à noite foi assustadora. Estas fotos foram tiradas a janela do meu quarto. Dão uma ideia do que foi. Primeiro uma nuvem enorme, como uma onda, depois o ar muda de cor, torna-se laranja. Começamos a ficar com uma visão destorcida dos objectos, mesmo os mais próximoa. Temos então uma visão do dia do juizo final, quando o ar ficou vermelho. Na última temos uma ideia da velocidade do vento. De notar que muitas vezes às tempestades de areia segue-se chuva, o que não foi o caso desta vez.













quinta-feira, 2 de julho de 2009

Deserto

Perdido no deserto
Horizontes infinitos
O longe aqui tão perto
E presos e aflitos

Miragens longínquas em qualquer direcção
No sol abrasador
Requerem toda a atenção
Os olhos a perscrutarem tudo em redor

Livre mais livre não há
Aqui não há perto
Vês uma águia acolá
Será aquele o caminho certo?

Podes ir por onde te apetecer
Ninguém te impedirá decerto
Parte! Basta querer
Irás sentir um aperto

Como sempre acontece a quem pode decidir
A (in)certeza mora por perto
Novo alento irás sentir
Perdido no deserto

Tem os que passam

Tem os que passam, de Alice Ruiz "Tem os que passam e tudo se passa com passos já passados tem os que partem da pedra ao vidro deixam t...