quarta-feira, 6 de julho de 2011

Até sempre

Dois anos atravessaram o tempo como um rolo compressor, levando tudo à sua frente.

Há dois anos o despertar foi penoso, como nunca o deveria ser. Como nada o fazia prever.

Há dois anos levei um soco tão violento, que ainda hoje custa a aceitar. O modo como via aquelas paisagens acabou há dois anos. A inocência, como nos deslocávamos, nada nos podia tocar, acabou de forma abrupta.

Há dois anos subitamente desejei sair da Mauritânia, o que fiz logo que foi possível. Só não lamento lá ter estado, porque herdei memórias incríveis dos (poucos) momentos que passámos juntos. Essas memórias são minhas. De mais ninguém!

Dei hoje rebuçados a uns miúdos que encontrei!

Até sempre,

Amigo.

Tem os que passam

Tem os que passam, de Alice Ruiz "Tem os que passam e tudo se passa com passos já passados tem os que partem da pedra ao vidro deixam t...