domingo, 6 de julho de 2014

Maria

Maria, são teus sonhos imortais
Coloridos e geniais
De harmonia e orquestração sonora
Perpetuadas na Aurora

Eu sei,
Por isso te ajudei
Da tua ansiedade
Em partir para a cidade

A cumprir o teu tempo
Breve lamento
Cantado com alegria
Como há muito se não via

Qual primavera festiva
Felicidade furtiva
Meu amor presente
Meu futuro ausente

Minha lágrima salgada
Minha vida assaltada
O meu fado vindouro

Despojado do meu tesouro!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Verdade

“A verdade dói, mas só ela cura. Dá um nó na garganta. Há uma lágrima que cai. O tempo não dá tréguas, nunca abranda. Seis meses já lá vão, desde que incompletámos. Por vezes parece uma luta desigual, qual D. Quixote a lutar contra moinhos de vento. Outras são prantos interiores, que deixam mossa. Outras fazemos parecer que tudo vai bem, embora as almas doloridas se arrastem miseráveis por catacumbas interiores inalcançáveis para observadores desatentos. Graças à energia absorvida de alguns (poucos) bons amigos destas horas adversas, vamos levantando do chão, embora por vezes outro tombo surja logo de seguida. Só podemos tombar se não estivermos já tombados. Presto homenagem aos que ajudaram neste período tão difícil, estão no nosso coração. Bem hajam.”

Tem os que passam

Tem os que passam, de Alice Ruiz "Tem os que passam e tudo se passa com passos já passados tem os que partem da pedra ao vidro deixam t...