O primeiro impacto à saída do avião continua brutal. Relança os sentidos numa busca interminável. Lembra aos esquecidos o que perderam durante a ausência.
O aeroporto é pequeno, longe das dimensões brutais do Charles de Gaule.
A cidade é enorme. Avenidas de vintena de quilómetros, com duas vias em cada sentido. Sinais a relembrar a festa do cinquentenário há um mês.
Cruzámos o Níger pela primeira vez. As avenidas despidas de carros. Estranho. As capitais africanas habitualmente estão prenhas de trânsito.
É sábado. São 21 horas. Chegámos ao hotel. Parece bem. Para o jantar “ Capitaine à Provençal”, e Flag. Nem parece que passaram 10 meses. Os aromas permanecem na memória.
A hivernage está quase terminada.
Nova etapa que começa.
Domingo. O ar tórrido apenas permite um passeio pelas redondezas. Ministérios. Embaixadas. Hortas. Muitas hortas. Uma Castel e outra. Almoço de “Carpe braisée”. Não há mais Flag nem Castel. Vai a “33”. Têm reforçar o stock.
Apenas quatro de nós. Apareceram os outros quatro que já cá estavam. Todos brasileiros. Hoje chegam mais seis. Isto começa a compor-se.
Daqui ao local onde iremos trabalhar é mais ou menos como atravessar Portugal de norte a sul.
Como vai ser?
É isso que vamos saber!
Estes escritos representam acima de tudo estados de espirito. Dia a dia de um português em Portugal
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