quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tempestade

O dia rapidamente em noite se transformou
O azul ficou branco, logo depois cinzento
O cinzento escureceu rapidamente e negro ficou
O vento sibilou advertindo todos com um lamento

A escuridão só pelos relâmpagos era interrompida
Cada vez mais próximos e com mais intensidade
O ribombar dos trovões começou a partida
Duvidas desfeitas. Faltava apenas saber a quantidade

Ei-la que chega, primeiro como uma tormenta
Logo depois como quem vem para ficar
É a vida quem ganha, a secura já se não aguenta
Se a todos molha, ninguém se parece importar

Continua forte. Cada vez mais intensa
A terra seca e gretada rapidamente se transforma
Que isto aqui não é como se pensa
Rios alterosos rapidamente ganham forma

Torrentes galgam a margem
A água antes de dar vida
A todos dá a mensagem
Aqui a vida é sofrida

Ouvem-se risos cristalinos
Toda a gente está contente
Hoje não há desatinos
É a vida que se renova como uma semente

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tem os que passam

Tem os que passam, de Alice Ruiz "Tem os que passam e tudo se passa com passos já passados tem os que partem da pedra ao vidro deixam t...