sábado, 17 de maio de 2008

Troca das sextas com domingos

Domingo, 11 de Maio. Esta história de folgar às sextas e trabalhar aos sábados e domingos, faz-me perder completamente a noção do dia em que me encontro. Normalmente, só dou por isso ao ver a televisão. Estamos quase, quase a começar o betão. Espero que seja para não parar. A logística funciona mal, para ajudar à desgraça perdemos dois engenheiros, o mecânico e o das obras de arte, o Carlos Silva e o Houari. Vamos ver se serão bem substituídos. Estamos em contra-relógio devido à iminente chegada da chuva, se a dita adiantar a vinda, teremos problemas. Gastronomicamente continuo a surpreender-me, ontem comi lapas, vindas da Madeira e preparadas por mim. Estavam um espectáculo. Em Abril tinha comido ostras, vindas de Marrocos. Já comi mais javali, aqui, que em toda a minha vida. Agora tenho saudades de uma pizza, tenho que falar nisso à Joni. O Haiba está com paludismo, relembra-nos os cuidados a ter, a nunca baixar a guarda. O relógio biológico começa a adaptar-se a África. As coisas aqui não são para fazer, são para ir fazendo. E o melhor é não forçar, pois caso contrário é difícil manter a sanidade mental. “Doucement”, “Aprés” e “pas de problem” são as palavras preferidas por aqui. Mas tudo bem. Dá para pôr ordem nas ideias. Hoje acaba o campeonato de futebol, parti para aqui na altura da 1ª jornada. Vamos ver se o Sporting não estraga tudo no último jogo.

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