3ª Feira, 30 de Outubro. Dia no computador com o João do outro lado para verificarmos o que se podia fazer, com as poligonais. No final do dia chegámos à conclusão que teria que voltar a fazer tudo de novo, com os ficheiros de conversão que a Topgomes me enviou. Preparei a obra para marcação de offset.
4ª Feira, 31 de Outubro. Mais um dia com problemas para dormir, acordei às 5 da manhã. Só que desta vez com a solução para o problema das poligonais. Fui para o computador e resultou. Às 7 e meia fui buscar o pessoal e fomos para o campo. Começámos a marcar em grande estilo e por volta das 10 o Alsam partiu o cabo da marreta. Tive que ir comprar um novo, só havia redondos e fomos a um menuisier para o ovalar. Ao chegar a casa estava lá o Niang, com o CD que eu gravei com o eixo da variante para lhe explicar, pois ele ia partir para Nouakchott, para o ministério, para aprovação do traçado. Mesmo assim conseguimos marcar 1400 metros de offset.
5ª Feira, 1 de Novembro. Dia de todos os santos, dia de trabalho aqui. E muito. Marcámos 1800 metros de offset, os gajos estavam todos rotos. Porque todas as estacas precisam de guilho antes. Ligou-me o Jorge, tal como antevi há uma semana, a Norvia, não vai levantar o GPS da alfândega em Nouakchott, pois um milhão e meio de Ouguias é muito dinheiro (4500 €) para trabalhar dois ou três dias. O Carlos Dias está há duas semanas em Kaédi sem nada para fazer. Queria que eu lhe emprestasse o meu GPS no domingo, para ele fazer a completagem dos levantamentos que faltam. No domingo não, vamos a Bakel, mas como isto aqui está controlado, vou lá no sábado. Porque eu não sou mau diabo, só não gosto que me tomem por lorpa.
Estes escritos representam acima de tudo estados de espirito. Dia a dia de um português em Portugal
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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