“A verdade dói, mas só ela cura. Dá um nó na garganta. Há uma lágrima que cai. O tempo não dá tréguas, nunca abranda. Seis meses já lá vão, desde que incompletámos. Por vezes parece uma luta desigual, qual D. Quixote a lutar contra moinhos de vento. Outras são prantos interiores, que deixam mossa. Outras fazemos parecer que tudo vai bem, embora as almas doloridas se arrastem miseráveis por catacumbas interiores inalcançáveis para observadores desatentos. Graças à energia absorvida de alguns (poucos) bons amigos destas horas adversas, vamos levantando do chão, embora por vezes outro tombo surja logo de seguida. Só podemos tombar se não estivermos já tombados. Presto homenagem aos que ajudaram neste período tão difícil, estão no nosso coração. Bem hajam.”
Estes escritos representam acima de tudo estados de espirito. Dia a dia de um português em Portugal
sexta-feira, 4 de julho de 2014
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