domingo, 26 de maio de 2013

Cacimbo


O céu plúmbeo ameaça desaguar rios sobre as nossas cabeças. Finalmente conheço o cacimbo. Tanto lhe ouvi, em passados de outras eras. Tanto imaginei. Estou a experimentar por fim, a diferença do ouvido e do vivido. Manhãs frescas, agradáveis. Sol a chegar tarde, como se houvesse abusado na véspera. Chega devagarinho, para não assustar. À tarde dá um ar da sua graça e parte, tranquilo. O orvalho matinal vai mantendo alguma verdura, embora o verde, dominante desde a minha chegada, esteja a ceder. As queimadas. Pintalgam as noites, quais estrelas. Métodos mal repassados, dão maus resultados.

Semana triste e complicada. Lembra-nos que devemos estar sempre prontos para partir. Tudo deve estar sempre pronto. A nossa vez pode estar aí. Não devemos tomar nada como garantido. Bem hajam, os que já foram. Boa sorte para os que ficaram.

E no entanto, começara tão bem… Mais uma ida a Luanda, mais uma estada com amigos. Um brinde aos amigos!

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