O céu plúmbeo ameaça desaguar
rios sobre as nossas cabeças. Finalmente conheço o cacimbo. Tanto lhe ouvi, em
passados de outras eras. Tanto imaginei. Estou a experimentar por fim, a
diferença do ouvido e do vivido. Manhãs frescas, agradáveis. Sol a chegar tarde,
como se houvesse abusado na véspera. Chega devagarinho, para não assustar. À
tarde dá um ar da sua graça e parte, tranquilo. O orvalho matinal vai mantendo
alguma verdura, embora o verde, dominante desde a minha chegada, esteja a
ceder. As queimadas. Pintalgam as noites, quais estrelas. Métodos mal
repassados, dão maus resultados.
Semana triste e complicada.
Lembra-nos que devemos estar sempre prontos para partir. Tudo deve estar sempre
pronto. A nossa vez pode estar aí. Não devemos tomar nada como garantido. Bem
hajam, os que já foram. Boa sorte para os que ficaram.
E no entanto, começara tão bem…
Mais uma ida a Luanda, mais uma estada com amigos. Um brinde aos amigos!
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