2010 Morreu. Viva 2011.
Li algures que às 23h59m do dia 31 os portugueses fizeram votos para 2011 ser o melhor ano das suas vidas, às 00h00m e 30s perceberam que 2011 será o pior ano das suas vidas.
Entrei em 2011 aqui no Mali, com um misto de esperança e desilusão. Esperança por melhores dias, desilusão pelo rumo actual das nossas sociedades.
O tempo, por aqui ajuda ao bem-estar, céu nublado, 23 graus de temperatura, a passarada a chilrear…
Em tempo de incertezas, grandes esperanças deverão sobrepor-se à desilusão, sob pena de entrarmos numa espiral de negativismo que só pode acabar mal.
Claro que a continuarem as actuais politicas, só pode mesmo acabar mal…
Por aqui, é engraçado verificar que se uns 90% da população são muçulmanos, não são intolerantes como noutras paragens. Têm um misto de curiosidade, ingenuidade, subserviência. Sentimo-nos bem acolhidos. Somos respeitados.
Uma calmaria idílica, espessa, abraça-nos. Devido aos excessos cometidos no final do ano passado Morfeu entorpece os sentidos. Uma brisa desperta-nos.
2011 Vai ser um ano de excessos, uma grande capacidade de iniciativa e liderança torna-se urgente.
Estamos numa encruzilhada. Se tal significa que temos vários caminhos à escolha, também exige de nós a capacidade de escolher e não apenas de seguir a onda. Não é tempo de politicamente correcto, é tempo de decisões.
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