sábado, 30 de setembro de 2017

Dever Cumprido

Dever cumprido. Como é possível descrever em duas palavras dez por cento de uma vida? Qual o significado agora que mais uma etapa entra na recta final? Será que irá corresponder a um adeus definitivo a este chão vermelho? Uma terra à procura de um destino. Certa que intensos dias virão, que boa parte do futuro planetário dependerá das escolhas aqui efectuadas. Não é fácil encarar os tempos de incerteza, não por receios, ou dúvidas, talvez porque o baú das memórias começa a acumular estórias, cheiros, cores, momentos, gentes.
Desfrutar. Carpe diem. Como já ouvi dizer, “um dia será o último da nossa vida”, a vantagem é que todos os outros não o serão. Deste modo os sentidos despertos e ávidos, absorvem o máximo que aí está à nossa espera.
Rio. Todos iguais, todos diferentes. Tanta história. Tanta vida. Transporte. Água. Energia. Este foi Coanza, Cuanza, Kwanza. Grafismos. Regras. Cada vez será mais energia eléctrica, Laúca já tem a segunda unidade, já são 668 MW, em 2018 serão 2067 MW a somar aos 520 MW de Capanda e aos 976 MW de Cambambe, Caculo Cabaça será realidade a breve prazo e mesmo Zenzo começa a mexer.

Desafio. Li que em 2100 em África viverão 4300 de 11000 milhões de habitantes do planeta. Esse valor triplicará a população actual de 1300 milhões. Um crescimento populacional em média de 3%. Se a economia crescer a uma taxa de 3%, durante todo o século, o que será um grande desafio, tal não corresponderá a uma melhoria das condições da população. Significará que será um século desperdiçado? Ou um grande desafio que não pode ser adiado?

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