Tanto céu e tanto mar
Redemoinhos de azul inebriante volteiam sem cessar
Qual turbilhão de sensos subindo pelo ar
Guinando pelos ventos ascendentes sem parar
Em algum dia desejamos voar
E qual condor de imensas asas, a planar
Imensos campos cheios de vida a saltar
Altas montanhas atravessar
Sem sequer pestanejar
Por mares alterosos navegar
Tudo isto podemos realizar
Sem mesmo sair do lugar
O poder da mente é invulgar
O da palavra espectacular
A sua conjugação permite tudo experimentar
Por mais inverosímil que possa soar
Quaisquer sentimentos pode provocar
Não há coração que não possa amar
Toda a boca deve beijar
E nenhuma pele está impedida de voar
Vim até aqui pela mão da Margarida. Que maravilha de sensibilidade e simplicidade. Como diz Agostinho da Silva "O difícil é ser simples." Estou a gostar muito. Obrigada, Luís e Margarida. Um abraço!
ResponderExcluirGrato pelas palavras bonitas.
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