quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ficou a vida por dizer

Ficou a vida por dizer
Quando pela primeira vez sinesteta te afirmaste
E me contaste das tuas visões coloridas, tive que saber
Quais os sentidos que misturaste

Todos com cores, assim me respondeste
Cada nota musical correspondia à sua cor
Cada rosto também, disseste
Tudo? Questionei, e a dor?

Desconfortável fiquei ao escutar:
Claro, papi. A dor também tem cor!
Tal não considerei imaginar
Como se isso afastasse o destino do amor

Hoje sei que não adianta procrastinar
Nem os problemas tentar esconder
Por mais que tente imaginar
Ficou a vida por dizer e tanto por fazer

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